terça-feira, 30 de novembro de 2010

29 Novembro 2010

Por fim,

aqui volto.

["Que helada que está esta casa... ¿Será, será que está cerca el río o es que entramos al Invierno y están llegando los fríos?"]

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Volto de mais uma consulta de peneumo (a última foi em Setembro...); a Dra Érre não está para perder tempo com resultados medíocres. Não a posso censurar. Afinal de contas há muita gente a tentar o mesmo que eu. Os resultados deles? Não imagino.

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Marcou-se a próxima consulta para final de Fevereiro. Como se se sublinhasse: VEJA-LÁ-SE-ME-APARECE-COM-OS-RESULTADOS-QUE-SE-ESPERAM,-TENHO-MAIS-FREGUESES!

Ajudas? Dicas? NADA!

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Desde Agosto que algo se quebrou neste processo que parecia ir indo muito bem encaminhado. Algo se quebrou. Eu não sei o que foi; não sei onde se deu a ruptura. Não sei como restaurar aquela corda não-bamba onde me equilibrei desde 21 de Junho. Naturalmente, o problema não está na corda tensa, senão no meu (des)equilíbrio. Se caír (ai de mim!), com rede ou sem ela, não será morte de artista: é só levantar-me, com a dignidade de quem não pretende ser mais que humano, subir a escada de cordas, endireitar as costas, concentrar-me e enfrentar, de novo, o cabo.

De novo, passo-a-passo.

Diz-se que: "O MAL NÃO ESTÁ EM CAIR; ESTÁ, SIM, EM NÃO SE LEVANTAR"

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A Dra Érre confessou-me hoje, ter 'temido', na última consulta, que eu acabasse por desistir.

Desistir, não.

Mas estou a ter dificuldade(s). Muita(s).

Ajuda(s), só a minha. ¡No llega!

Em verdade, em verdade te escrevo, my DIARY, que os medicamentos não fazem milagres... nem ajudam a que se cumpram... não são, exactamente, nem palavras mágicas nem pozinhos-de-perlim-pim-pim.

Assim fossem!

[Salagadula Mexicapula, Bibidibó Bidibu, put it together and what that you'll get?: Bibidibó bibidu!] (this was long, long time ago...)

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Estou tão cansado. Eu sei que muito contribuí para lixar a minha própria vida!, mas é esgotante tentar remendá-la.

Caramba! É pedir muito ter um apoio ou outro? Será madureza minha? Uma excentricidade?

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Meu Diário, sinto-me sozinho num campo de batalha, sem escudo, sem espada, lutando contra um inimigo invisível e imprevisível.

Fumar mata.

Mata de cansaço deixar de fumar.

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Vou deitar-me.

Não ter dormido quase nada, esta noite que passou, também não me ajuda.

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Por agora,

"fecho-te as folhas devagar, com jeito".