domingo, 27 de junho de 2010

flashback # 1

Em Santa Marta, durante a consulta, foi-me perguntado qual o cigarro que me custaria mais prescindir:
  • o primeiro ?
  • o último ?
  • todos ?

Não hesitei. "O primeiro.", respondi convicto.

Hoje, sei que aquele que me custaria mais prescindir seria o último.

Prescindir do 1º é impossível; não existe. Algum vai ser o 1º. Se não for ao levantar, será depois do pequeno-almoço. É, portanto um adiamento... o protelar de um acontecimento certo.

Já o último, aquele antes de adormecer, aquele que vai, noite afora, neutralizar os elevados níveis de oxigénio nos pulmões, não fumar esse é realmente uma renúncia. É aquele que mais custa. O último.

.

Lembrei-me de "A ESCOLHA de SOFIA"... e, de repente, tudo isto me parece tão comezinho, tão poucochinho, tão de lana caprina, tão florentino...

Tudo na vida é uma questão de relatividade. Cada vida tem seu próprio referencial que se vai reformulando ao sabor dos acontecimentos.

Graças a Deus: 'A Escolha de Pedro', por ora, é apenas entre FUMAR este cigarro ou NÃO FUMAR este cigarro.

Que assim, leves, se mantenham as escolhas que me imponham!

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